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Teias alimentares

Assim como a cadeia alimentar, as teias alimentares são outras formas de representar o fluxo de energia em um ecossistema. 

Na cadeia alimentar essa energia fui de forma unidirecional (segue apenas um caminho), numa teia essa energia pode seguir diversos caminhos dentro daquele ecossistema. Vamos ver uma ilustração pra você poder entender melhor.
Esquema representativo de uma Teia Alimentar || Fonte: google.com.br
Veja nessa imagem que uma teia alimentar é um conjunto de várias cadeias alimentares. 

Numa teia alimentar os organismos também estão organizados em níveis tróficos, e um organismo pode estar em diferentes níveis tróficos dependendo da direção que a energia vá fluir.

O primeiro nível trófico sempre é dos produtores, lembra? O ratinho, que come a grama está em que posição? Ele está no segundo nível trófico dessa cadeia, e se alimenta do produtor; assim, o ratinho é o CONSUMIDOR PRIMÁRIO. O ratinho por sua vez vai servir de alimento pra cobra, que será classificada como CONSUMIDOR SECUNDÁRIO e ocupa o terceiro nível trófico. A cobra servirá de alimento pra coruja, que ocupa o quarto nível trófico e é classificada como CONSUMIDOR TERCIÁRIO. Viu que nessa cadeia a cobra ocupou o terceiro nível trófico e foi classificada como consumidor secundário? Mas ela pode estar em outra posição, dependendo da cadeia alimentar.

Novamente iniciando com os produtores, o ratinho come a grama e é o CONSUMIDOR PRIMÁRIO. Nessa outra cadeia o ratinho vai servir de alimento para a raposa, que ocupa o terceiro nível trófico e é classificada como CONSUMIDOR SECUNDÁRIO. A raposa, por sua vez, serve de alimento para a cobra, que agora ocupa o quarto nível trófico e classifica-se como CONSUMIDOR TERCIÁRIO. E por fim, serve de alimento pra coruja, que ocupa o quinto nível trófico e se classifica como CONSUMIDOR QUATERNÁRIO.

O que podemos concluir com esse post então é que: uma teia alimentar é outra forma de representar o fluxo de energia num determinado ecossistema e que os organismos heterótrofos podem estar em diferentes níveis tróficos, o que vai depender de como a energia irá fluir nesse ecossistema.

Cadeia Alimentar

Fala galera, tudo tranquilo? Hoje nós vamos falar sobre Cadeias Alimentares.

Esse é um tema que costuma cair em diversas provas e gera muitas dúvidas para algumas pessoas. Mas afinal: o que é uma cadeia alimentar?

Cadeia alimentar é um esquema que representa o fluxo da energia num ecossistema.

Muita gente se confunde ao dizer que a energia cicla. Na verdade ela flui através dos indivíduos de um ecossistema, quem cicla é a matéria. Vamos entender melhor isso com uma ilustração.

Esquema simplificado representando uma cadeia alimentar || Fonte: AMABIS & MARTHO, 2001
Nessa imagem nós temos uma representação de uma cadeia alimentar. 

Bem sabe-se que a energia que mantém a vida na Terra é a energia solar. Entretanto, nem todos os organismos conseguem captar essa energia e transformá-la em seu próprio alimento. Vimos no post anterior que existem alguns organismos que conseguem realizar esse processo. Esses organismos são chamados de AUTÓTROFOS.

Esses organismos autotróficos são responsáveis por produzirem toda a matéria orgânica presente no planeta, e grande parte dessa matéria será consumida como alimento pelos organismos heterótrofos. Por esse motivo são chamados de PRODUTORES, e ocupam o primeiro nível trófico da cadeia. Níveis tróficos são “as diversas categorias que os organismos ocupam numa cadeia". O termo trófico vem do grego trofos e significa alimento, nutrição.

Os organismos que dão continuidade a cadeia e quem veem depois dos produtores são chamados de CONSUMIDORES, pois precisam se alimentar de um produtor ou de algum outro consumidor que se alimentou de um produtor para obter a energia.

Na imagem acima, o veado campeiro está classificado como CONSUMIDOR PRIMÁRIO. Os consumidores primários são todos aqueles indivíduos que se alimentam diretamente de um produtor. São os primeiros consumidores. Em sua grande maioria esses consumidores primários são herbívoros, mas eles podem também ser onívoros.

Outro detalhe importante que você deve saber é que: os consumidores são organismos heterótrofos, ou seja, eles comem pra obter a energia necessária para sobreviverem.

Os consumidores primários também podem servir de alimento para outros organismos. Quando um consumidor se alimenta de um consumidor primário ele é classificado como CONSUMIDOR SECUNDÁRIO.

Antes de falar da última categoria de uma cadeia alimentar, eu queria lembrar que: pode haver outros consumidores numa cadeia. Por exemplo: se existisse nessa ilustração um organismo se alimentando do felino, ele seria classificado como CONSUMIDOR TERCIÁRIO. E assim por diante. Entretanto, uma cadeia alimentar não pode ser muito extensa, pois à medida que a energia flui parte dela se perde. Essas setas apontando pra cima estão representando a perda de parte dessa energia. Mas por que essa energia se perde? Ela se perde através do calor e também pelo próprio metabolismo do indivíduo. Dessa forma, a quantidade de energia disponível a ser passada para o próximo nível trófico é muito pequena. E essa energia disponível é chamada de: eficiência ecológica.

A última categoria de uma cadeia alimentar pertence aos DECOMPOSITORES. Os decompositores são fungos e bactérias que se encarregam de reciclar toda a matéria orgânica. Estes organismos atuam sobre os restos mortais ou dejetos dos outros organismos presentes na cadeia.

Você precisa ficar atento a alguns detalhes:

- A contagem de níveis tróficos é feito da seguinte maneira: o primeiro nível trófico SEMPRE pertence aos produtores, logo, os consumidores primários estão posicionados no SEGUNDO nível trófico.

- Além disso, você deve saber que as setas SEMPRE representa a direção do fluxo de energia. Do produtor > cons. primário > cons. secundário > etc.

- E pra concluir, saiba que os decompositores podem ocupar vários níveis tróficos, exceto o 1º, pois eles não são autótrofos, não são produtores.

No próximo post vamos falar sobre Teias alimentares.

Até lá!

Os componentes estruturais de um ecossistema

Um ecossistema é constituído de dois componentes estruturais que estão intimamente inter-relacionados. São eles: os componentes abióticos e os componentes bióticos.

Chamamos de componentes abióticos aqueles que não possuem vida, e podem ser físicos (como a radiação solar, os ventos, a umidade, temperatura, luz), químicos (os nutrientes presentes no ambiente) ou geológicos (o solo). Já os componentes bióticos são os seres vivos.

Os seres vivos podem ser classificados em um ecossistema como: 
  1. Autótrofos (auto = próprio; trofos = alimento): os organismos autótrofos são aqueles capazes de sintetizar seu próprio alimento a partir de substâncias inorgânicas (ex.: CO2 e H2O) e alguma fonte de energia.
  2. Heterótrofos (hetero = diferente; trofos = alimento): estes organismos não possuem a capacidade de sintetizar seu próprio alimento, dessa forma eles precisam ingerir (direta ou indiretamente) a matéria produzida pelos seres autótrofos, afim de obter a energia necessária para a realização de seus processos vitais.

Divisão Celular: Meiose

A meiose é a divisão celular responsável pela formação dos gametas, e diferente da Mitose ocorre em duas etapas: Meiose I e Meiose II. Além disso, ao invés de uma célula diplóide formar duas células diplóides idênticas, ela irá formar 4 células haplóides.
Meiose || Fonte: Google Imagens

A Meiose I é chamada de Reducional, pois a célula diplóide vai dar origem a duas células haplóides, e a Meiose II é classificada como Equacional, pois mantém a constante a quantidade de cromossomos.

Como já vimos, a célula antes de começar a divisão passa pela Intérfase. Não lembra? Veja esse post.

Veremos que a Meiose I é dividida em 4 fases: Prófase I, Metáfase I, Anáfase I e Telófase I.

Vamos ver detalhadamente cada fase.

Divisão celular: Mitose

Os organismos, sejam eles uni ou multicelulares, possuem a capacidade de se reproduzirem. Isso é necessário para a manutenção da espécie. Nos organismos multicelulares dois tipos de células podem ser encontrados: as somáticas (que são as que constituem o corpo) e as reprodutoras (também chamadas de germinativas, que são os gametas). Estas células estão em constante renovação e multiplicação, e para isso precisam passar por alguns processos de divisões celulares.

Existem dois tipos de divisão celular: a Mitose e a Meiose. Neste post vamos aprender o processo de Mitose.

Em um post anterior vimos que antes de ocorrer a divisão celular a célula passa por um período chamado Intérfase. Se você não sabe do que estou falando dê uma lida nesse post antes de continuar lendo sobre a mitose.

A Mitose é processo de divisão celular na qual uma célula mãe irá dar origem à duas células filhas idênticas a ela mantendo a quantidade de cromossomos constante. Por esse motivo, a mitose é considerada uma divisão celular equacional. Veja o esquema abaixo:
Mitose
A mitose é dividida em 4 fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Porém, alguns autores ainda acrescentam uma quinta fase entre a prófase e a metáfase: a prometáfase. Vamos descobrir o que ocorrem em cada etapa desse processo.

Divisão celular: Intérfase

Antes de estudarmos de fato as divisões celulares temos que compreender um processo que ocorre antes dessas divisões e é comum a ambas. Esse processo é a Intérfase.

Intérfase faz parte do ciclo celular e precede qualquer divisão, portanto, é um processo comum tanto da Mitose quanto da Meiose.

Fases do Ciclo Celular || Fonte: google imagens
A Intérfase é um período de intensa atividade metabólica e prepara a célula pra se dividir. Nessa fase a célula está sintetizando todo o material que será passado para suas células filhas. Alguns dizem que a intérfase é o momento de "descanso celular", mas olha, a célula nesse momento pode estar fazendo qualquer coisa, menis descansando e nós vamos ver o porque. Esse processo consiste de três etapas, e nós vamos ver cada uma delas agora.

FASES DA INTÉRFASE:

Fase G1
Esse é o primeiro período da intérfase e começa logo após o término da divisão celular anterior. Esse período caracteriza-se por um aumento da célula, devido ao aumento na quantidade de citoplasma, e pela intensa síntese de RNA e proteínas.

Fase S (síntese)
É nesse momento que a célula duplica seu material genético para a divisão. 

Fase G2
Nesse momento a célula prepara os últimos detalhes para a divisão. Há um aumento na síntese de energia (ATP), novas organelas são formadas e os centríolos são duplicados.

Concluída a intérfase a célula está pronta pra iniciar a segunda parte do ciclo celular: a divisão.

Entendido a intérfase? Agora você está pronto pra entender os processos da Mitose e da Meiose.

Até a próxima!

OS NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Os seres vivos são classificados em diferentes níveis de organização, e cada um desses níveis é motivo para diferentes estudos pelos Biólogos.

Todo ser, seja ele vivo ou não, é formado por Átomos. Os átomos se juntam uns aos outros, através de ligações químicas, e vão formando moléculas. A molécula da água (H2O), por exemplo, é formada por dois átomos de Hidrogênio e um de Oxigênio, e os diferentes arranjos entre os mais diversos átomos vão dar origem a moléculas específicas. Essas moléculas podem ser bem simples, como a da água, mas também podem ser bem complexas, com milhares de átomos.

A matéria viva é formada por quatro átomos básicos: (C) Carbono, (H) Hidrogênio, (O) Oxigênio e (N) Nitrogênio – CHON.

Assim como os átomos, as moléculas também vão se rearranjando e se organizando e formam as organelas. As organelas são estruturas funcionais intracelulares (ou seja, ficam dentro das células) e cada uma possui uma função específica, e trabalham na maioria das vezes em conjunto umas com as outras.

A célula é a unidade básica da vida. Existem diversos tipos, e cada uma possui uma função específica. As células se ligam umas às outras e formam os tecidos que constituem os seres vivos.

Os tecidos estão presentes apenas em alguns organismos multicelulares, como plantas e animais, por exemplo. Um exemplo de tecido é o tecido ósseo, que é formado pelas células ósseas e tem a função de sustentar o nosso corpo. Outro exemplo é o tecido epitelial, responsável pelo revestimento das superfícies externas (pele) e cavidades corporais internas.
Imagem: tecido epitelial || Fonte: Google imagens